HIPERATIVIDADE INFANTIL

Atualmente, muito se fala sobre hiperatividade. No passado, muitas crianças com prováveis diagnósticos de TDA/H (Transtorno de Déficit de Atenção com ou sem hiperatividade) eram rotuladas como bagunceiras, problemáticas, com dificuldade de aprendizagem e até mesmo sem educação. Nesta época, pouco se sabia sobre essas questões que, segundo pesquisas, atinge pelo menos cinco crianças a cada grupo de vinte alunos em idade escolar. A Hiperatividade Infantil, atualmente, é a “desordem mental” mais diagnosticada em crianças. Estima-se que o transtorno atinja cerca de 5 a 10% de todas as crianças.
Os pais e responsáveis devem ficar atentos aos principais sintomas:
- Dificuldade em concluir tarefas.
- Distração.
- Ansiedade.
- Dificuldade de organização.
- Perda frequente de objetos, como, por exemplo, o material escolar.
- Inquietude.
- Frequentes oscilações de humor.
- Tiques nervosos.
- Inteligência acima da média, mas sem resultados satisfatórios na escola.
- Impulsividade.
- Dificuldade em seguir regras.
Como é feito o diagnóstico?
Para ser diagnosticada, a criança precisa apresentar uma série de critérios propostos no DSM-V (Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais). Estes sintomas devem interferir claramente no seu cotidiano familiar, social e escolar.
Primeiramente é feita uma avaliação clínica, quando o profissional colhe os dados sobre fatores comportamentais, características cognitivas, histórico familiar, dentre outras questões relevantes. Após este primeiro passo, avalia-se a demanda de encaminhamentos para avaliação neurológica e/ou neuropsicológica.
Portanto, a avaliação e o diagnóstico devem ser feitos por profissionais especializados que analisam a intensidade e a frequência em que os comportamentos ocorrem e o grau de afetação na vida cotidiana da criança e da família.
Como a psicoterapia pode ajudar no tratamento?
A psicoterapia oferece um suporte psicológico, com o objetivo de minimizar o sofrimento e os impactos negativos decorrentes do distúrbio de TDA/H na vida dos envolvidos. Dessa forma, proporciona à criança, conhecimento sobre seus recursos internos e sobre as diversas possibilidades de mudança. A orientação aos pais, professores e demais responsáveis é fundamental para que possam ajudar a criança a desenvolver estratégias de habilidades de controle e organização.